Parece que o vídeo em que Chris Ferguson pede desculpas à comunidade do poker, divulgado no fim de maio (mais de sete anos após o escândalo do Full Tilt Poker) não funcionou muito bem, digamos. Já na primeira semana da WSOP, o jogador se envolveu na primeira confusão.

Katie Stone no salão da WSOP

Katie Stone , jogadora patrocinada pelo Borgata Casino, questionou o ex-embaixador do Full Tilt em público, no meio do salão do Rio Casino.

A pergunta de Katie foi simples e dirata: «Qual é a verdade do escândalo da Full Tilt?»

Ferguson, porém, não se atreveu a responder. Segundo a própria jogadora, o tom do interrogatório teria aumentado quando ela lhe dissesse que, se ele não estivesse disposto a dizer a verdade, era melhor ficar em silêncio, fazendo referência ao vídeo de pedido de desculpas, que não esclarecia bem o acontecido.

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  O video de desculpas

Após a confusão, Katie fez um apelo a todos os jogadores que dividirem uma mesa com Ferguson na WSOP para que façam o mesmo e questionem Ferguson, de forma a fazê-lo se sentir desconfortável até que ele decida não voltar para a WSOP.

«Esse homem não tem o direito de escolher seu nível de conforto em uma sala cheia de pessoas que ele ajudou a arruinar.»

A proposta de Katie

Prob raised my voice > than I wanted & said unless he was ready to tell the truth, he should stfu. This man does not get to dictate his comfort level in a building filled w/ people he helped screw over. Confront/question him. Make him uncomfortable. This is how we make him goaway

— Katie Stone (@KatieStonePoker) June 4, 2018

O vídeo de Chris Ferguson foi uma tentativa egocêntrica de simplificar a sua estadia no WSOP. Perguntei a ele em uma mesa qual era a história «real» do Full Tilt Poker e ele não disse nada, mas seus olhos diziam tudo: ele claramente se sentiu desconfortável e não ficou feliz comigo (1/2) …

Eu provavelmente levantei minha voz mais do que queria e disse a ele que a menos que ele estivesse pronto para dizer a verdade, ele deveria ir embora. Este homem não deveria se sentir confortável em um prédio cheio de pessoas que ele arruinou. Temos que enfrentá-lo / questioná-lo. Faça com que ele se sinta desconfortável. É assim que vamos conseguir que ele saia.