CURIOSIDADES
Prometió que besaría al croupier si ganaba… ¡Y cumplió!
El hilarante episodio se dio en el cierre de uno de los clásicos streamings de Hustler Casino Live.
Ser criativo, agressivo e ousado é o objetivo de todo o jogador de poker. A partir daí, um praticante deste esporte mental vai em busca de dois objetivos em uma mesa de jogo:
– Ser imprevisível (fazer jogadas não-exploráveis).
– Obrigar seus adversários a fazer jogadas previsíveis (culminando em jogadas exploráveis).
As afirmações acima são verdadeiras, mas, para realizar uma jogada criativa, é necessário que o adversário esteja na mesma sintonia ou próximo da sua sintonia de jogo.
Quando enfrentamos rivais que tem outras motivações na mesa – como jogar exclusivamente para melhorar a mão – e não estão nem aí para conceitos como range, posição, stack, entre outros, temos de adotar outra estratégia.
Ser agressivo e criativo é fundamental, mas esse fim deve ser buscado com objetividade e senso crítico, senão o jogador de poker corre risco de contrair uma «doença» grave: Síndrome da Jogada Rebuscada.
COMO DEFINIR ESSA «SÍNDROME»?
A incapacidade de se adaptar corretamente a seus rivais e o impulso de fazer a ‘grande jogada’ – o move ousado e criativo contra os adversários errados – são as características que definem esse erro básico, mas muito perigoso para o jogador de poker.
Combater essa síndrome é fundamental para que o praticante do poker mantenha saudável seu jogo (e seu bolso, também). O primeiro passo para curar esse mal é, porém, para muitos o mais difícil: é preciso reconhecer que há um problema e ele está em você, não nos outros.
CRISES E SINTOMAS
A cena é familiar a qualquer jogador: Diante de um movimento desastroso, o derrotado – em vez de reconhecer o equívoco e reavaliar sua linha de raciocínio – culpa o rival pelo “erro” de não “entender” sua jogada, que deveria ser genial.
A atitude, infantil, nada agrega ao jogador. Serve apenas para constranger – ele e todos os parceiros de mesa. Os sintomas desta síndrome – graves e prolongados – são diagnosticados por todos ao final da mão e se prolongam por minutos afim, servindo de estopim para aqueles coachings de porta de cadeia e para a indefectível choradeira habitual que tanto se vê em clubes pelo país afora.
CAUSAS
Portadores da Síndrome da Jogada Rebuscada usam motivações equivocadas para justificar a ousadia. O jogador de poker tende a achar que é melhor do que de fato é e permite que sua capacidade de avaliação objetiva seja contaminada por um sonho de grandeza um tanto infantil.
O objetivo, muitas vezes, é contar a parada no fumódromo, no break, e a dificuldade de reconhecer as próprias fraquezas explica a atitude de criticar o oponente por ter tomado uma decisão supostamente errada.
DIAGNÓSTICO E CURA
Uma vez acometido pela crise – e elas podem ser fortes –, o ‘doente’ adotará em seu discurso uma mistura de autopunição e busca por compaixão.
Sintomas que apontam para o diagnóstico final: a causa da síndrome é o desejo irracional do jogador em afirmar o seu EGO, fazendo-o ignorar o óbvio: o único culpado por seus martírio é ele mesmo, que tentou rebuscar em vez de fazer o simples. Escolheu a jogada errada para aquele adversário.
Tapar o sol com a peneira é mais fácil, mas deixa o ‘doente’ cada vez mais longe da cura. A maior qualidade de um jogador de poker é a autocrítica. Sem identificar que muitas vezes incidimos no erro da Síndrome da Jogada Rebuscada, o caminho para a evolução será tortuoso.