Um mentalista pode descobrir os segredos de um profissional do poker sem ver suas cartas? Essa foi a pergunta que guiou o recente experimento entre Timon Krause , famoso mentalista alemão, e Fedor Holz , um dos melhores jogadores de poker do mundo. A resposta, apesar de não ser definitiva, acabou sendo surpreendente.

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Em um vídeo do YouTube, Krause e Holz testaram a habilidade do mentalista para detectar blefes utilizando a psicologia, a linguagem corporal e as microexpressões. Sem ter acesso às cartas, Krause tentou decifrar si Holz contava com uma mão forte ou simplesmente estava fingindo confiança.

Holz, acostumado a analisar os rivais e a administrar estratégias complexas, ficou impressionado com o foco de Krause. “O poker é um jogo de informação e a sua técnica oferece uma camada completamente nova ao jogo”, comentou o profissional. No entanto, Krause foi honesto ao reconhecer que a leitura de mentes, por si só, não é suficiente para triunfar a longo prazo. “O poker também é matemática, estratégia e disciplina. Sem esses elementos, não se pode ganhar de maneira constante”.

Fedor Holz tem pouco mais de 49 milhões de dólares em prêmios de torneios ao vivo, segundo o HendonMob.

Manipulação ou habilidade?

O uso da psicologia no poker não é novo, mas a experiência de Krause tem gerado um debate na comunidade. Onde está o limite entre uma observação aguda e um comportamento antiético? Para Krause, a resposta é clara: “Manipular não significa trapacear”. Na verdade, os melhores jogadores já estudam os gestos dos seus oponentes, ela só o levaria mais além.

Enquanto Holz processa o que aprendeu, fica claro que o poker segue evoluindo. Seja com estatísticas, intuição ou psicologia, cada peça desse quebra-cabeças conta com a busca do sucesso nas mesas.

VÍDEO | Fedor Holz tenta blefar sobre um mentalista