Os escândalos com apostas ilegais não são alheios ao futebol. Desta vez, o caso acontece na Europa, mas conta com raízes latinas: os nomes de Ángel Di María e Leandro Paredes apareceram em uma investigação vinculada a apostas não autorizadas, conduzida pela Promotoria de Milão, na Itália.

A situação é parte de um caso que repercutiu internacionalmente pela punição do italiano Sandro Tonali – que admitiu seu vício em jogos, com suspensão de 10 meses – e que agora envolve vários jogadores de futebol, entre os quais estão os campeões da Copa do Mundo do Qatar 2022 com a Seleção Argentina .

Segundo o jornal Corriere della Sera, as atividades em questão teriam ocorrido entre dezembro de 2021 e outubro de 2023 – data que compreende a conquista do título –, quando ambos os atletas vestiam a camisa da Juventus . Os dois são relacionados com partidas de poker online disputadas em plataformas ilegais, junto com nomes como Weston McKennie, Alessandro Florenzi e Mattia Perin. A lista superaria 20 envolvidos, segundo a mídia italiana.

Além deles, também há outro nome envolvido: Nicoló Fagioli, jogador que dividiu a equipe da Juventus com os dois argentinos. Ele foi acusado e sentenciado a sete meses de pena em 2024 pelos mesmos motivos que Tonali.

A defesa de Di María e Paredes pelas apostas ilegais

Com as fortes acusações, os argentinos declararam em suas redes sociais pessoais que nunca participaram de apostas de nenhum tipo. “Perante as versões dos jornalistas, quero esclarecer que nunca fiz ou me envolvi com apostas ilegais de nenhum tipo”, publicaram Paredes e Di María em seus stories no Instagram.

Segundo a imprensa italiana, não há risco que Di María e Paredes enfrentem consequências legais ou esportivas. No entanto, se a Promotoria de Milão provar que os jogadores participaram das mesas privadas em apostas de sites não autorizados, podem ser multados.

A investigação ainda segue acontecendo.