Nos últimos anos, as campanhas de conscientização sobre o jogo responsável cresceram e um relatório recente mostra quantas pessoas estão decidindo, por livre e espontânea vontade, estabelecer limites ao jogo.

Os meses mais severos de confinamento em decorrência da pandemia dispararam alarmes entre vários governos que temiam que as taxas de jogo e vício em jogos de azar crescessem, porém, pouco se falou sobre algumas iniciativas que o setor privado de sites online vem exercendo para fornecer informações oportunas para seus clientes.

Longe de ser uma medida tributária ditada pelos governos, como no caso da Espanha , devem ser feitos esforços para promover as ferramentas de autoexclusão à disposição do jogador para definir seus próprios limites.

Nesse sentido, o Reino Unido , publicou os números mais recentes de autoexclusão que mostram como os próprios usuários sentiram a necessidade de se inscrever em programas de jogo responsável. De acordo com esses dados, mais de 300.000 pessoas se registraram no GAMSTOP para limitar sua participação em jogos de azar online.

As estatísticas deste site gratuito indicam que uma média de 7.000 novas assinaturas foram concedidas por mês durante o primeiro semestre de 2022.

Fiona Palmer, CEO da GAMSTOP, falou sobre os efeitos adversos do jogo afirmando que os dados mais recentes mostram que o vício do jogo ainda é um grande problema e são necessárias medidas de proteção.

“Embora os padrões históricos sugiram que mais pessoas se autoexcluíram durante os meses de inverno em comparação com outras estações do ano, mais clientes se autoexcluíram no segundo trimestre de 2022 do que no quarto trimestre de 2021”.

Desde que a empresa iniciou suas operações em abril de 2018, um novo recorde de um dia foi estabelecido em 1º de julho deste ano, quando 371 pessoas usaram o programa para se autoexcluir do jogo.