Inicio > Freeroll mental: a revolucionária teoria para impulsionar seu jogo

O jogador, escritor e coach Tommy Angelo Flag of Estados Unidos tem sido, por décadas, uma figura influente no mundo do poker. Famoso por seu foco em direção a um “poker sem sofrimento”, ele agora lança uma proposta mental inesperada, mas poderosa: a hipótese da quietude. Sua premissa é clara e provocadora: cada momento de quietude na mesa é um momento de menos infelicidade e, assim, de menos tilt.

Em seu espaço semanal no site Poker.org, Angelo define o tilt como qualquer desvio do seu “A-game” e sugere que se deter física e mentalmente entre as mãos pode ser uma ferramenta transformadora. A quietude, explica, não é acidental: ela requer intenção, planejamento e repetição. O mais surpreendente é que este experimento não necessita nada externo – apenas a sua disposição a testá-lo durante 20 ou 30 sessões.

“Você acha que deixar de se mover entre as mãos o faria jogar pior?”, ele se questiona. “Eu também não. Por isso que é um freeroll. Não há nada a perder”. A proposta é que, ao reduzir movimentos desnecessários e entrar em uma espécie de pausa consciente, um estado de clareza mental é gerado, atuando como escudo contra a raiva, a frustração e a impulsividade.

A “hipótese de quietude” propõe uma forma diferente de encarar o poker: menos reação, mais presença. Uma ideia radical que já intriga muitos profissionais.

Angelo descreve a experiencia como um oásis interior, uma transição quase espacial. Como entrar em um espaço quente depois de sair do frio, ou cair por um portal interdimensional. A ideia é criar uma brecha entre o estímulo e a resposta, onde você possa interagir com calma ao invés de explodir. Em outras palavras: a quietude pode ser heroica.

E mesmo que a princípio pareça algo diferente, como lançar um freesbee ou aprender a esquiar, é uma habilidade que melhora com a prática. Entre seus “efeitos secundários”, Angelo menciona o foco renovado, maior equilíbrio emocional e um ganho mais poderoso: a capacidade de não reagir com raiva a um bad beat ou um jogador irritante.

Para aqueles que buscam uma vantagem na mesa – e na vida –, esta hipótese oferece um convite: experimentar o diferente, o incômodo, o sutil. Fazer nada, mas com propósito.

E se não funcionar, ótimo. Você terá refutado uma hipótese. Mas, caso funcione, talvez você descubra uma nova forma de vencer sem mover um só dedo.

Fonte: Poker.org

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