Cheko Aguirre detona la polémica en México tras revelarse el uso de multi-cuentas
Cheko Aguirre, creador de la Comunidad Poker México, encendió las redes sociales tras revelarse que hizo uso de multi cuentas.
O jogo mental no poker não é só estratégia, tampouco apenas sorte. É uma batalha mental constante na qual, às vezes, o rival mais difícil não está na sua frente, mas em você mesmo. Por isso, conceitos como frustração, paciência e variação não só devem ser entendidos, como dominados. Especialmente se você deseja crescer como jogador.
Todos já vivemos isso: perder com Ás contra um suited connector que não tinha motivo para ser pago, ficar fora da bolha depois de horas de jogo perfeito ou simplesmente não conseguir uma mão decente em uma hora. Essa mescla de irritação, impotência e ansiedade é o que conhecemos como tilt, e se você não o controla, seu jogo começa a se desmoronar.
Jared Tendler , autor de The Mental Game of Poker, define o tilt como “uma reação emocional que interfere na capacidade de tomar boas decisões”. Não se trata de eliminar as emoções, mas de reconhecê-las, entendê-las e gerenciá-las. Sua recomendação: levar um diário, anotar o que o irritou e qual foi a sua reação. Com o tempo, você vai se tornando mais tolerante e controlado.
Outro jugador experiente, Elliot Roe , hipnoterapeuta com experiência com campeões como Fedor Holz
, propõe a visualização como ferramenta chave para preparar a mente. Praticar mentalmente como você vai reagir a um bad beat é tão importante quanto estudar jogadas de 3-bet.
E para Tommy Angelo , autor de Elements of Poker, a chave está na “tiltlessness”: não evitar sentir, mas aprender a não agir em estados muito emocionais. Sua receita inclui respiração constante e prática de mindfulness.
Uma das habilidades mais importantes – e menos faladas – no poker é a paciência. Não só para esperar uma boa mão, mas para aceitar que o jogo tem seu próprio ritmo e que forçar as coisas pode ser mais perigoso que esperar o momento certo.
A impaciência faz você jogar com mãos fracas, tomar decisões sem pensar, buscar ações desnecessárias e entrar em sposts mal preparados. Ao invés disso, a paciência oferece clareza, reduz erros e o mantém focado no processo, e não só no resultado.
Como certa vez disse Doyle Brunson : “Você perde mais fichas por jogar rápido do que por jogar mal”.
Doyle Brunson: “Você perde mais fichas por jogar rápido do que por jogar mal”.
Uma das coisas que mais custamos a aceitar – especialmente no começo – é que jogar bem não garante vitória a longo prazo. Você pode fazer tudo perfeito e perder, pode jogar mal e ganhar – essa é a natureza do poker. E ela se chama variação.
Os novos jogadores costumam lutar com esse conceito, pois o cérebro humano está acostumado a relacionar boas decisões com bons resultados. No entanto, no poker, isso nem sempre acontece. E quando você não entende isso, começa a duvidar do seu jogo, acaba se frustrando e tilta mais vezes.
O que separa um jogador recreativo de um jogador em evolução não é quantas vezes ele ganha, mas o que ele faz quando perde jogando bem.
Aceitar a variação não é resignar-se, mas compreender que, a longo prazo, as decisões corretas prevalecem, o que requer paciência, trabalho mental e confiança no processo.
O jogo mental no poker não se trata apenas de saber o que fazer com os Ás, mas sobre seguir jogando bem depois de perder com eles. É sobre controlar a frustração, respeitar a variação e desenvolver uma paciência ativa que o permita tomar as melhores decisões, mesmo em meio ao caos.
Como disse Jared Tendler: “O controle emocional não se trata de ser um robô. É sobre entender suas emoções suficientemente para que elas não o controlem.
E isso, no poker, vale mais que qualquer badbeat superado.