Manuel Escalona, segundo campeón del 200K GTD en casino Life
Manuel Escalona es campeón de la segunda edición del 200K GTD en Casino Life del Valle, venciendo a Emilio Gaytán para llevarse MXN$96.750.
Steve O’Dwyer não é apenas um dos jogadores mais sólidos do circuito high stakes — ele também é uma voz respeitada quando o assunto é a integridade do jogo. Nesta semana, sua paciência chegou ao limite e ele deixou isso claro em uma explosiva publicação nas redes sociais, apontando diretamente para um problema tão comum quanto incômodo: o late register que é excedido.
“Já chega”, escreveu no X. O que veio a seguir foi uma acusação direta contra o alemão Daniel Smiljkovic , a quem ele classificou como um “parasita” do sistema por aproveitar entradas fora do horário em torneios presenciais. Mas sua mensagem também foi um apelo aos organizadores: “Os diretores de torneio devem ser extremamente rigorosos e não permitir que jogadores sejam sentados depois do fim do registro tardio”. Segundo O’Dwyer, permitir isso é abrir as portas para o abuso e para a injustiça contra quem respeita as regras desde o primeiro minuto.
Enough is enough, tournament organisers and directors need to start being extremely strict about not seating players once late reg is closed because fucking parasites like Daniel Smilijkovic and others of his ilk will never stop abusing honest players who seat themselves on time
— steveodwyer (@steveodwyer) April 17, 2025
O que Steve traz à tona não é algo novo, mas tem se tornado cada vez mais comum: jogadores que, com ou sem ajuda da equipe do torneio, conseguem entrar nas mesas depois do horário-limite, obtendo uma vantagem direta sobre os que se registraram no tempo certo. “Parasitas como Smiljkovic continuarão abusando enquanto for permitido”, escreveu sem rodeios, criticando tanto os jogadores quanto a falta de controle por parte de alguns organizadores.
Qual é a vantagem? Entram quando os stacks estão mais curtos, as decisões são mais simples e o field já está mais filtrado. É uma estratégia que, embora possa parecer “inteligente”, fere o espírito competitivo de um torneio justo. “O problema não é entrarem tarde. O problema é deixarem eles entrarem quando já não deveriam”, comentou outro jogador, resumindo o sentimento de muitos.
“O problema não é entrarem tarde. O problema é deixarem eles entrarem quando já não deveriam”
Nesse contexto, O’Dwyer representa um grupo cada vez maior de jogadores que estão cansados de ver os torneios se tornarem terreno fértil para o favoritismo ou a negligência operacional. O respeito pelo jogo começa com o respeito às regras. E se essas regras podem ser dobradas por conveniência, toda a estrutura perde credibilidade.
A crítica de Steve vai além de Smiljkovic. É um aviso claro aos organizadores e diretores de torneios: “a responsabilidade por proteger a integridade do evento está nas mãos de vocês. Não basta ter um regulamento por escrito — é preciso colocá-lo em prática, mesmo que isso signifique tomar decisões difíceis”.
“Se quiserem que seus torneios sejam respeitados, precisam fechar a porta na hora certa. Não importa quem esteja batendo.” A mensagem é direta. Para muitos jogadores que constroem sua carreira com profissionalismo e disciplina, ver outros entrando pela janela não é apenas injusto, mas também desmotivador e corrosivo para a confiança no sistema.
O’Dwyer, com anos de experiência e respeito conquistado nas mesas, apenas deu voz ao que muitos têm medo de dizer. E em um circuito que busca cada vez mais profissionalismo, cumprir o horário de registro não deveria ser uma opção… e sim uma obrigação.